terça-feira, 28 de julho de 2009

-Quer um trago? - Eu disse.
Ele me estendeu a mão, pegando o cigarro, me tocando, sutil e lentamente.
Então, me olhou nos olhos, mordendo as bochechas, com uma expressão que, honestamente, me tirou do chão:
-Sim, eu quero.




Relevante?
Só pra mim.


"Eu queria era conseguir deixar você. "
O segredo de Brokeback Mountain

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Eu, decididamente nao escreverei o que tô pensando.
Mais fácil.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

-Eu te divirto, mas, te canso.




doloroso mas, verdadeiro.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

um dia, você vai ouvir de alguém o que ouvi de ti.

sábado, 11 de julho de 2009

Blecaute

"Não existe diferença entre verdade e mentira, nem a possibilidade de encontrar o bem e o mal; não sei por que catso comecei a pensar nisso. Não fico alegre, nem triste. Há muito não dou uma risada, nem choro. As palavras não significam nada. Meu corpo se curvou para a frente, cansado, desiludido. Não consigo entender o sentido da minha vida. Não consigo entender nada. E isso não me comove mais. Os homens fizeram a sua própria história, mas não imaginaram onde iriam desembocar."

sexta-feira, 10 de julho de 2009

odeio unilateralidade emocional.

"se tudo o mais perecesse e enquanto ele perdurasse, eu ainda continuasse a existir; e se tudo o mais restasse e ele fosse aniquilado, o universo se tornaria muito mais estranho."

O morro dos ventos uivantes.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

-Nesse tempo todo, só me faltou saber o quão importante ele foi pra você.
-O suficiente pra ser gravado na minha pele. Como um código. E, só pra corrigir: ele ainda é.

Epifania.

Aconteceu, hoje. Nessa madrugada, pra ser franco.
Uma espécie de paroxismo emocional.
Compreendi, depois de algum tempo que, estar apaixonado, para a maioria das pessoas, é algo bom.
Talvez seja, pra mim, também, mas, quando é correspondido.
Mas, nesse caso, no meu caso, não é como as coisas acontecem.
Não, agora.
Nesse momento, estar apaixonado têm sido um verdadeiro caos. Vontade de chorar, apertos no peito, angústias e momentos súbitos de desamparo.
Sinceramente, são coisas de que eu não preciso e, mais que isso, não quero sentir. Não, por que, enquanto escrevo essas linhas, eu sinto uma necessidade deveras incontrolável de estar vivo.
E, isso não tem um responsável direto. Exceto, é claro, eu, talvez.
Não sei quanto tempo pode durar isso tudo, é claro que não.
Afinal, eu sou uma montanha russa.
Mas, no momento, sinto estar passando por dois processos opostos; um de reconstrução de algo que faz algum sentido (embora não me agrade, como eu gostaria), e outro, o processo inverso; a desconstrução.
Desconstrução de uma fantasia, um desejo, uma ânsia.
Acho que, enfim, chegou a hora de abandonar as fantasias de adolescência, o sonho de amor perfeito e homem ideal.
São ilusões. Baseado na minha história pregressa, eu deveria ter certeza plena e absoluta de que isso não me leva a um lugar positivo. Isso tudo só me mostrando um caminho que eu já conheço e, possivelmente, não me faz bem.
De qualquer forma, é chegada a hora.
A minha hora.

Verdade. Juro.

-No meio de tanta mentira, você disse alguma coisa que fosse sincera?
-Todas as vezes em que eu disse '-eu te amo'. Geralmente, quando eu tava deitado nos teus braços. E, você ouvia e sorria.


Ah, os malditos vícios emocionais.