quarta-feira, 6 de maio de 2009

Acordei lembrando.

Um abraço apertado. Braços fortes. Um peito suado, com um coração acelerado. Corpo pesado, num ritmo compassado. Ternura. Suavidade, na violência. Um quadril que se balança na medida ideal. Falta de fôlego. Mordidas que não machucam. Seu sangue correndo nas minhas veias.
Suspiros. Suspiros. SUSPIROS.
Carinhos.
Conversas sem sentido, só pra enaltecer.
-Agora, eu quero aquele cigarro. -Ele diz.
-Sempre. -Eu penso.
Depois, as saudades.
Eu até consigo me lembrar de nós, na rua, olhando e comentando as estrelas.
Então, eu me derreto, cheio de memórias, desejos, sentimentos. Dentre eles, aquela vontade de ter algo seu que fosse só meu.
Só e pra sempre meu.
Qualquer coisa além das lembranças.

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