sexta-feira, 15 de maio de 2009

Estranho

como as aulas de Antropologia têm o dom de me deprimir.

Hoje eu me senti tão triste; mais suave é a vida quando você faz papel de irmão.
Hoje eu perdi o sentido, já não penso em mais nada, além de anestesiar a minha solidão.
Na neblina vi o seu sorriso tímido, dizendo assim: "tá tudo bem".
Vi o seu casaco abrindo os braços, me acenando, como se não existisse mais ninguém.
Tudo pode parecer um caos, pois quando eu ando sem destino, já você me traz de volta segurando a minha mão!
E, agora, pode me levar no colo feito uma criança, num filme de assombração, não posso encostar os pés no chão.

Ultimamente, eu tenho compreendido bem o que é estar sozinho, apesar de ter companhia constante.
C'est ma vie.

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