sábado, 16 de maio de 2009

Now, it hurts.

Às vezes me sinto a peça faltando em você.
Às vezes me sinto, à beça: -você nem merece ter.
Às vezes me sinto um castigo, uma praga, sua maldição.
Às vezes me sinto um abrigo, uma graça, sua salvação.
Mas, se me desmantelo, ao acaso, logo me refaço, ao sabor do vento que sopra a favor.
Oito e oitenta, por ruas estreitas do pensamento de todo bom jogador.
Às vezes me sinto um ódio sobrando em você.
Às vezes me sinto um país que você nunca vai conhecer.
Às vezes me sinto arriado nos quatro pneus.
Às vezes me sinto nomeado interino de Deus.
Mas, se me desmantelo, ao acaso, logo me refaço, ao sabor do vento que sopra a favor.
Oito e oitenta, por ruas estreitas do pensamento de todo bom jogador.
E, se a gente perder, que seja derrota suada, sofrida, roubada...
De mão beijada, nem a pau!
E se a gente ganhar, que seja vitória disputada, merecida, conquistada...
Vou pro pau!
Apostar na parte bacana do tal do amor.
Do tal do amor

Só falta eu me convencer.

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